Apertado, mas veio a virada!


No Nassri Mattar, América e Galo se enfrentavam buscando, cada um, a segunda vitória no Campeonato Mineiro 2012. Um jogo de boa qualidade, onde os mandantes eram mais tímidos e se seguravam. O Atlético, por sua vez, começou em cima, pressionando e buscando a vitória. Tinha Danilinho, rápido, acompanhado do também veloz Bernard. Na frente, André, era esperança de gols; não pela qualidade, mas pelo oportunismo de praxe.

Um início de jogo rápido e veloz do Atlético, dava pistas do que estaria por vir e deixava o torcedor motivado, ou esperançoso. O time pressionava, buscava o resultado e finalizava bem. Escudero tentava, André finalizava. Os cruzamentos vinham, dos dois lados. Era questão de tempo para que a equipe pudesse abrir o placar. Seria o América, com toda sua timidez, capaz de parar o “faminto” ataque do Atlético?

Só que o time de Teófilo Otoni tinha uma proposta no jogo, que seguiria à risca: contra atacar. Foi justamente em um contra ataque, que a equipe chegou ao gol. De cruzamento da direita, Rodrigo Sena subiu mais alto que toda a zaga alvinegra, que não é baixa, e mandou de cabeça para o fundo do gol. Renan Ribeiro, imóvel, não decidiu se saía ou ficava no gol, ajudando ainda mais a cabeçada de Rodrigo. Era um pesadelo, iniciando.

O Galo então pressionaria ainda mais e não daria trégua, até que conseguisse a virada. Foi pra cima, lutou, tentava com Escudero, Bernard e esporadicamente com André. Em uma dessas chegadas, Bernard fez grande jogada e rolou a bola para o camisa 90, que empurrou para as redes. Entretanto, o assistente viu um impedimento inexistente anulando um legítimo gol do Atlético, ainda no primeiro tempo, aos 41 minutos.

O segundo tempo seria diferente para o alvinegro mais famoso do Brasil. Danilinho saiu e deu lugar à Neto Berola. Era certeza de mais velocidade. Começo em cima, Donizete cruzou e André tocou de cabeça; ela foi perto. Aos 6′, falta cobrada por Escudero e o atacante voltaria a marcar, de cabeça, desta vez, gol legalizado pela arbitragem. Era o empate, cedo, possibilitando uma virada, quem sabe, no futuro. Talvez uma goleada?

Com muita luta, o time ia tentando furar o bloqueio do América. Escudero batalhou, dentro da área. O meia caiu e o árbitro marcou pênalti, apesar de não expulsar o zagueiro, que já tinha amarelo. Quem bateria? Richarlyson. O lateral/volante, bateu firme, mas Fábio Noronha defendeu. Ainda no rebote, Ricky teve mais uma chance, mas chutou em cima do goleiro. Quantos pênaltis desperdiçados…

Ricky saiu e deu lugar à Mancini. Outrora criticado pela torcida, viria a fazer a alegria da massa mais tarde. O tempo passava e o Galo não conseguia a virada. Só, que aos 40′ da etapa complementar, Escudero chutou na trave. A bola sobrou dentro da área para Marcos Rocha, que cruzou e Mancini, na ponta da pequena área, tocou de cabeça, encobrindo o goleirão, definindo o placar e salvando o Atlético do pior, era a vitória. 2×1.

Desempenhos individuais

Renan Ribeiro foi pouco exigido durante a partida, mas falhou no gol do América. Réver e Rafael Marques atuaram com segurança, já Marcos Rocha foi preciso nos cruzamentos. Richarlyson errou muitos passes, além de ter perdido o pênalti; daria lugar à Mancini, que lutou muito e marcou de cabeça. Pierre e Donizete fizeram segura partida e às vezes, apoiavam o ataque. Bernard fora bem, veloz. Escudero, melhor em campo, finalizava bem e participou ativamente dos dois gols. Danilinho, sem ritmo, não produziu muito; deu lugar à Berola, que jogou bem. André, oportunista, marcou. Guilherme fez bom jogo.

Classificação, gols e jogos; Campeonato Mineiro 2012

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